terça-feira, agosto 03, 2010

The Replacements

Outro dia eu vi um filme na TV a Cabo (não lembro o nome do filme) e lá pelas tantas do filme um dos personagens fala para o outro “Você é como eu, uma pessoa substituta.”

Na hora, envolvido com o filme, eu não processei a mensagem que foi passada. Mas então esses dias, no escritório, essa frase começou a reverberar na minha cabeça (se eu digo que ela ecoava na minha cabeça, rapidinho aparecia um a dizer que o som ecoa no vazio). A frase em si, e contextualizada no filme, não era nada gritante. Mas presta atenção na força negativa que uma frase dessas tem.

Ser uma pessoa substituta é não ser protagonista, não ser coadjuvante, é ser substituto. Aquele a quem se recorre quando todo o resto acaba (ou falta), é, na divisão, o resto.

Daí eu comecei a me perguntar sobre a motivação de vida de pessoas que se enquadram nesse modelo de vida. A pergunta maior que eu me fazia era: como essas pessoas não entram em depressão constante? Ou será que entram?

Não consigo me imaginar não sendo protagonista na minha vida.

Espera! Como alguém pode não ser protagonista da própria vida? Será possível viver dependente do que acontece ao redor e não tentar mudar aquilo que te incomoda? E se você depende do valor que uma 2ª pessoa dá a você, será possível que não haja uma só pessoa em todo o mundo que olhe para você e te queira perto? Duvido!

Mas se esse é o seu caso, compre um cachorro e seja feliz!