quinta-feira, junho 18, 2009

Como diria Roberto Carlos...

Eu voltei!

Agora prá ficar

Porque aqui!

Aqui é meu lugar

Eu voltei pr'as coisas

Que eu deixei

Eu voltei!...

Ontem eu conversava com meu aprendiz mais fiel e foi dele que recebi a injeção de ânimo mais pressurizada do últimos tempos, disse ele:

Poucas coisas têm tanta excelência assim! Posso me lembrar do Photoshop, do iPod e vc!

É a vibe do ‘valoraize’, vou pedir pro Natiruts (http://natiruts.uol.com.br/) fazer uma música pro Raçaman Valorize...

Por falar em música... Penso, logo sou um número complexo!

Conheci um daqueles negos que se amarram em trabalhar em silêncio, provavelmente pra ouvir o peido do mosquito lá em Bloemfontein. E o cara me mostrou um lado do ser humano que eu não queria ter contato, o Homo Sapiens Malensis, em outras palavras, o ‘Nego mala’.

Hoje mesmo estávamos a curtir a sessão Boça (http://www.youtube.com/watch?v=YZKw1YXcnLY) um momento pra quebrar a tensão do trabalho, a pressão dos projetos frenéticos (falaremos deles em seguida) e do fundo da sala vem a clássica frase: “Quer um headphone emprestado?

Como diria meu pupilo Italo-germânico, Toninho ‘O Criolo’ - traficante, filósofo e punheteiro: “Mas que filho da pUta!”.

Se fosse pra usar headphones, eu estaria com meu boose no ouvido e não compartilhava com a turma, 15 negos na sala e 1 pra estragar a brincadeira, “Puta Mundo Injusto, meu!” – Frase clássica do pupilo Julieta ‘O Boça’ Batalia.

O nego ainda teve a ousadia de comentar nas minhas costas que eu falo demais, ora que absurdo! Teve a audácia de dizer que eu sou fanfarrão... Nitidamente o cara não se atualiza, não sabe nada dos novos conceitos da administração de pessoal, eu não sou fanfarrão: EU SOU VALORIZADOR!

 

Eu sou uma máquina perfeita de aerodinâmica e valorização!

E eu voltei, voltei pra ficar! Por quê? Por que aqui é o meu lugar!

E tô arrepiando a boca do balão com meu novo brinquedo: http://www.vivo.com.br/torcidavivo! Se der errado a culpa é minha, se der certo, EU JÁ SABIAAAAAAAAA!

sexta-feira, abril 24, 2009

Respeito é bom e conserva os dentes

Há sempre um causo pra modi nóis contá. I nu causo de hoji vamú falá di respeito qui é bão.

Um amigo, fonte infindável de inspiração e causos me chamou no IM ontem, dizia ele: “Maestro, maestro! Tenho aqui um mote para o próximo post de seu blog!”. Assim não preciso nem de “Bom Dia!”, pode começar a contar que eu to lendo!

Dizia ele:

Hoje o RH da empresa me chamou pra conversar, me fez perguntas sobre um dos diretores aqui da empresa, eu respondi evasivo, sabe como é né? Já tive minha cota de brigas com o cara, não preciso de mais uma. Aí me explicaram o que sucede. A empresa está sendo processada por assédio moral, um cara que trabalhava na nossa equipe! Por causa desse diretor!

Não preciso entrar em detalhes pra falar desse assunto, já sei de onde a M**** veio e onde ela vai parar.

Antes de mais nada, o que é assédio moral no trabalho?

É a exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções, sendo mais comuns em relações hierárquicas autoritárias e assimétricas, em que predominam condutas negativas, relações desumanas e aéticas de longa duração, de um ou mais chefes dirigida a um ou mais subordinado(s), desestabilizando a relação da vítima com o ambiente de trabalho e a organização, forçando-o a desistir do emprego. (http://www.assediomoral.org/spip.php?article1)

Basicamente: brincadeiras de mau gosto podem ser caracterizadas como assédio moral. Assim, se você vai implicar com alguém ou fazer piadinhas, certifique-se de que a pessoa não se incomoda e não as faça repetidamente. Além de ser chato demais, mesmo quem não liga para brincadeiras se irrita com a repetição.

O causo da vez é bem isso. O tal do Diretor é um desses chatos que se acha engraçado e resolver tirar sarro da cara de todo mundo. Pelo que me foi dito todos os gerentes da empresa (mesmo aqueles que não reportam diretamente a ele) experimentaram problemas de relacionamento com ele.

Aí eu pergunto: Que porcaria de RH é esse que precisa de um processo por assédio moral pra ver que o Diretor é uma erva daninha? ACORDA RH!

domingo, março 15, 2009

Fatos e Ficções

Conversando com um amigo já há alguns dias (pra não dizer semanas) começamos a divagar sobre o que são fatos e ficções (ou fricções) no nosso dia a dia. De uma forma geral, divagávamos sobre a capacidade única do ser humano de desafiar o conhecimento coletivo que, de uma forma geral, apresenta a soma de um conjunto finito de experiências e boas práticas. O reflexo disso é um bebê feito em 1 mês por 9 mulheres...

Não conhece a expressão? Ah, eu explico!

Em gerência de projeto, usa-se muito esta expressão quando o prazo definido para o projeto é impossível de ser atingido, há situações em que mesmo aumentando o número de recursos alocados ao projeto (9 mulheres) ele não ficará pronto mais rápido (não dá pra fazer um bebê em 1 mês!).

Voltando... Surgiu como exemplo o caso de um projeto na empresa desse amigo em que o VP de tecnologia, querendo bancar sabe-tudo, deu prazo de 4 meses para um projeto crítico para a expansão internacional da empresa. O projeto é grande! Ele envolve os escritórios dos EUA, China, Brasil e mais uns países aí que eu não lembro quais. Em cada um dos países há uma estrutura própria de gerencia de projetos e TI que obviamente interagem entre si e concluíram que para realizar o projeto seriam necessários (no mínimo) 11 meses...

Sete pessoas experientes, juntas chegaram a mesma conclusão e decidiram apresentá-la ao VP... O que aconteceu na seqüência foi o mesmo que já estamos acostumados a ver, discursos com palavras de efeito como:

  • Vocês precisam sair da zona de conforto
  • Vocês terão todos os recursos necessários para atingir a meta estabelecida (4 meses)
  • Precisamos ser proativos e buscar soluções para os problemas e não apenas ficar reclamando
  • O ótimo é inimigo do bom

E por aí segue a ladainha.

A verdade é que a “contestação” dos gerentes deu ao VP tudo que ele queria, uma razão para apertar a equipe ao máximo e no final dos 4 meses ele olhará para o projeto e dirá:

  • Viram como era possível, o que faltava era minha presença mais próxima a equipe

Ou

  • Viram o que acontece quando vocês não se envolvem no projeto? A equipe desmotiva e o prazo não é cumprido. Agora quem tem que reportar isso aos níveis superiores da holding, sou eu.

Bom, o projeto tem que acabar em Abril/2009, volto com novidades