quarta-feira, dezembro 20, 2006

Feliz Natal!

É, chegou o Natal. Antigamente, nessa época, comemorava-se o nascimento de Jesus Cristo, filho de Deus enviado a Terra para nos salvar. Hoje em dia comemora-se a maravilhosa oportunidade de ganhar presente.

Não que isso seja ruim ou que eu pretenda discorrer sobre esse assunto ou travar uma batalha polemizando a respeito da falta de fé e da deturpação do Natal. Até parece que eu sou assim tão religioso! Já fui mais...

Resolvi aproveitar essa época para redigir um post comemorativo como mensagem natalina aos meus 5 (ou 6) leitores, sim, provavelmente eu fugirei ao tema central deste blog, mas acho que, excepcionalmente, vale a pena. Vamos a ela:

Então é Natal, e o ano novo já vem...

Essa doeu!

É, de fato, mais um ano está se encerrando! O Natal chegou e trazendo consigo o espírito de solidariedade e confraternização. O Reveillon que se aproxima promete pulos sobre ondinhas e promessas de realizações que, podem até não ser cumpridas, mas certamente não serão esquecidas.

Cada um de nós curte o Natal e a chegada do “bom velhinho” a sua própria maneira. Há os que preferem deitar-se no aconchego do lar, com uma boa refeição e deixar a noite passar sem muita euforia, em um momento de reflexão. Outros preferem festejar a data rodeados de bons amigos e familiares e há ainda aqueles que preferem nem lembrar que a data existe.

Esperança! É isso que há para aqueles cujo ano que se encerra foi repleto de tropeços e quedas. Esperança de um 2007 repleto de coisas boas, afinal, do chão não passa, não é verdade?

A todos vocês, meu amigos e queridos companheiros de jornada, Desejo que este natal seja feliz e que o próximo ano seja um marco de promessas cumpridas.

Feliz Natal e que 2007 seja tão maravilhoso para vocês quanto, estou certo, será para mim.

quarta-feira, dezembro 13, 2006

Advertising

É impressionante a capacidade e o investimento que se faz mundo a fora em propaganda. É fantástica a capacidade criativa das agências e a execução das peças publicitárias mais inusitadas. Recordo-me de uma propaganda da Phillips que foi veiculada há alguns anos (acho que eu ainda estava no início da faculdade), o comercial em seu laçamento foi veiculado simultaneamente em todos os canais de TV aberta e cobria todos os lançamentos das Phillips naquela ocasião. Lembro que eu, ingenuo, fiquei assistindo a toda a peça e me perguntando, que p* é essa?! Ainda hoje consigo lembrar de flashes daquela peça... só o fato de eu lembrar a marca já mostra que, em mim, aquele trabalho de branding funcionou bem pra caramba.

Por que eu estou falando disso? Ah sim, explico! Cheguei a São Paulo ontem a tarde para visitar os amigos e participar de alguns eventos de fim de ano, ações de relacionamento e algumas entrevistas de emprego, ao sair do aeroporto de Congonhas fiquei chocado ao ver toda a área de desembarque coberta por outdoors das novas TV HD das Sony, a Bravia. São outdoor vermelhos vivos com imagens das TVs e o slogan do produto "like.no.other". Sou fã da cultura japonesa e refém da qualidade dos produtos Sony (desde o meu walkman Sony Sport Amarelo lá nos idos de 1980), já visitei o site da marca para conhecer a linha Bravia e, por força do destino, encontrei a peça publicitária que a Sony tem veiculado no reino unido. Enquanto eu caminhava em direção taxi que me levaria ao Hotel, fiquei pensando, por que a Sony Brasil não está veiculando aquela peça aqui no Brasil? E comecei a comparar as sutil diferença do slogan britânico com o do brasileiro (mesmo em ingles). Lá eles usam "Colour like.no.other"...

Daí a cabeça começou a viajar longe demais e resolvi deixar isso de lado... durou 10 minutos (ou menos). Cheguei no hotel e tratei de procurar o YouTube propagandas anteriores da Sony veiculadas lá fora para ver o que eles tem feito. Aí achei essa peça antiga, assistam:

Bem feita, clara e comunicativa, certo? Agora vejam essa feita nas ruas de San Francisco:

Computação ou bolinhas de verdade? Eu acho que foi computação, mas às vezes fico em dúvida, o que você acha?

E por fim a peça do Bravia que eu achei fantástica!

Essa peça do Bravia, bem como a das ruas de San Francisco, foi trabalhada de forma majestosa pela equipe de marketing da Sony (e obviamente pela agência contratada por eles). Eles vêm tratando suas campanhas como os filmes de cinema são tratados, fazem teaser, lançam trailers, preparam os Behind the Scenes. Basicamente eles estão transformando o lançamento de suas peças publicitárias em grandes eventos e, na medida em que o fazem, reduzem problemas que a propaganda vem enfrentando que é o descaso dos consumidores. A peça do Bravia foi lançada na TV a meia noite (não sei o dia, não consegui descobrir) e, segundo pesquisas da Sony, houve pessoas que programaram seus DVRs para gravar o comercial! Quem sou eu pra criticar, eu salvei o arquivo na minha maquina! Junto com os comerciais da Pepsi com as estrelas do futebol e aquele das gladiadoras.

Parabéns aos publicitários que conseguiram, sem utilizar de recursos tecnológicos fantasiosos e mantendo o viés da mídia tradicional apoiada na internet, mudar o comportamento do consumidor. Para o pessoal do reino unido, as peças publicitárias da Sony são conteúdos relevantes, assim como são, os programas que assiste.

O BurgerKing (USA) fez algo similar, mas o texto já ficou grande demais e vou parar por aqui.

PS 1: Ah não reclamem que faltou falar valorização, eu valorizei o texto inteiro e vocês nem perceberam!
PS 2: Mile, consegui arrumar desculpa para colocar vídeos do YouTube num post :)
PS 3: Ah sim, o site da bravia é: http://www.bravia-advert.com/ assinem o RSS e divirtam-se

segunda-feira, dezembro 04, 2006

Frases d’Efeito

Continuo eufórico com o resultado do planejamento estratégico que participei na semana passada. Fico recordando os momentos que tomaram aquele sábado de sol (graças a Deus o sol abriu e eu fui a praia ontem! Acho que vou hoje novamente). Todos sabem, e esse blog é prova cabal de que eu gosto de prestar atenção ao comportamento das pessoas e, com a convivência, tentar antecipar suas reações. Durante o planejamento estratégico me decidi (foi uma decisão estratégica, assim está condizente com o evento) vou, de forma análoga ao James C. Hunter, lançar “Como ser um Líder Valorizador”, é fato que já há alguns pontos soltos aqui no Blog, mas há mais a ser dito.

No evento pude perceber, muito rapidamente, aqueles que assumiram o papel de Líder Valorizadornão vou dar nome aos bois, pois, vocês sabem, tomo cuidado constante aqui no blog para não macular a imagem das pessoas, só de algumas! – não é que o Líder Valorizador seja aquele que se auto-valorize (embora ele o faça) ou que valorize seus “liderados” (também o faz) mas, em um evento como o de planejamento estratégico, o Líder Valorizador cuida de valorizar a presença e a importância da participação das pessoas que ali estão. Frases comuns desse líder são: “Vocês estão aqui, pois, suas contribuições e idéias ao longo desse ano foram consideradas muito importantes e relevantes!”; “Vamos Fulando, estamos sentindo falta de sua contribuição” por fim tem a clássica do bingo corporativo: “A participação de vocês ao longo desse último ano foi fundamental e agregou valor aos projetos nos quais estiveram envolvidos”.

Um bom Líder Valorizador cuida atenciosamente de oportunidades para indicar os nomminies do evento e ao primeiro sinal de participação, lá vem a frase “Muito bem colocado!” ou “É isso mesmo, você entendeu do que estamos falando! Agora, como vamos posicionar a empresa para explorarmos essa oportunidade?”. Corro o risco de ser leviano, mas será que, estando preocupado em oportunidades para valorizar os outros e suas respectivas participações, o Líder Valorizador não perde a oportunidade de, agregando seu ponto de vista e conhecimento, valorizar a si próprio? Mas segundo Mr. Hunter, ser líder é servir e valorizar ao próximo há de ser uma forma de servir, não?

É claro que nem só a participação das pessoas é considerada pelo Líder Valorizador, ele tende a considerar, também, as metas e compromissos estabelecidos para o ano seguinte. Nesse âmbito, a valorização vem em frases como: “Essa meta é aquela que conseguimos atingir sem esforço adicional, mas vamos perseguir uma meta maior!”.

Pausa!

Peraí reúne-se (sei lá!) 15 pessoas num sábado de sol por 11 horas, aproximadamente (ou valorizatoriamente), apresenta-se uma meta e no final diz que essa meta não é a meta, que a meta é outra meta, que não é a meta que foi dita como meta? Ah ta, entendi!

Play!

Já que o tema é motivação, deixo-os com o Dilbert mais uma vez!

Não cabe aqui no blog, clique para ler na integra!