terça-feira, setembro 05, 2006

Me dá que em 10 min eu faço!

O título do post de hoje é, em si, uma auto-valorização. É claro que depende do contexto em que é aplicada, mas em geral, quando essa frase surge em um discurso, é sinal de alguém acredita fielmente ter feito alguma coisa certa! Pode até não ser verdade, mas fé cada um tem a sua, certo?

Pois bem, vamos evitar citações nominais dessa vez, mas aqui pelas bandas da empresa (ops, ficou meio capiau essa frase!) essa e outras frases são relativamente comuns. Isso me fez pensar sobre onde mais as pessoas valorizam.

Estava eu malhando hoje (vai, pode zoar que eu não ligo!) e percebi o seguinte, professor de ginástica valoriza direto! Se você assistir uma aula de localizada ou qualquer dessas outras em turma, vai observar situações como:

Vamos lá fulano, não me abandone agora, já tá acabando!

Isso ciclano, tá perfeito!

Entre outras coisas. O professor lança mão da valorização para estimular e animar a turma.

É claro que a turma também valoriza, pra mostrar ao professor que está acompanhando, sentido-se motivada por ele e respondendo dando tudo de si. Daí surgem frases como:

Cacete, essa série foi sinistra!

C_r_lh_, isso não acaba?

Pra todo lugar que eu olho tem valorização. Começo a acreditar que valorizar é intrínseco da natureza humana, pelo menos do comportamento do homem moderno.

Já falamos das formas de valorização, mas não exploramos amplamente a razão da valorização. Por que as pessoas valorizam?

  1. Para reduzir a resistência de uma (ou mais) outra pessoa e obter, com mais facilidade aquilo que se deseja;
  2. Para estimular uma pessoa a executar uma tarefa de forma mais eficiente (velocidade + qualidade);
  3. Para autopromoção, destacando-se do grupo frente a uma pessoa especial;
  4. Para refutar a argumentação motivacional do item 2;

Eu não queria lançar mão de exemplos hoje, mas é mais forte do que eu...

Meu dia acabou, já estava me preparando para partir, tudo certo! Quando nada poderia acontecer que tornasse o dia ainda melhor, aparece na nossa sala o Marlboro (continuo mantendo a política de privacidade sobre os personagens) que despede-se dizendo: “Deixe-me ir antes que eu complete 12 horas aqui na empresa hoje!”.

Não satisfeito com o desempenho valorizatório de seu colega, o Cabral (corro o risco de perder o emprego!) lança na seqüência: “Mas não barra as 14 horas que fiquei aqui ontem!

Pronto, ganhou a rodada, chefe é chefe!

No comments needed!

5 comentários:

Eduardo Morais disse...

Eu sei que os comentários não são necessários, mas quem disse que a valorização é necessária? Então...

Acho muito importante a gente estar olhando a valorização mais de perto, afinal tem um povo valorizando que não leva a fama!

Patrícia Assis disse...

huahuahauhauah vcs sao muito doidos, to morrendo de saudade seus valorizadores nerds

Jongleuse disse...

Morais ta triste pq não tem sido citado no Blog... Mas não fica assim não! Quase sempre que o Edu não está vc leva a rodada!

Unknown disse...

Opaaaaaaa....

pera lá...

Eu saio da nTime o a viadagem come solta... :o

Edu Bernardes disse...

Borboletinha, biba querida. Olha o respeito com a regra dourada de não identificacao de pessoas e empresas...